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apesar das dificuldades, tenho me sentido mais forte.
apesar de me sentir confusa às vezes, tenho tido mais clareza.
a dualidade não muda, mas a aceitação de que o desconfortável me leva a evoluir muda a forma que eu lido com o desconforto.
através da lente do desconforto enxergo as coisas de outra forma.
com a percepção renovada, vêm os aprendizados - e assim evoluo.
o desconforto é também um convite:
escutar mais o que tem dentro de mim, e menos o que tem fora.
não posso arrumar a bagunça que tá aqui dentro e ao mesmo tempo trazer novos móveis.
é preciso abrir espaço pra caber o novo, se não o novo vira entulho - por mais valioso que seja.
equilibrar o consumo e a produção de conteúdo
é compreender a dinâmica do meu sistema mental como uma casa.
minha mente também é um espaço. é a minha casa permanente nessa vida.
comprar coisas sem saber se eu preciso, é o mesmo que consumir conteúdo sem saber o que vou fazer com aquela informação.
o acumúlo desnecessário faz a gente tropeçar em inutilidades enquanto transitamos pela via dos pensamentos.
por isso é preciso, constantemente, prestar atenção no que eu estou trazendo pra dentro. e principalmente, se estou usando e renovando o que estou escolhendo manter comigo.
assim como limpo a casa, também preciso limpar a mente: meditando, caminhando, lavando louças… (uma boa noite de sono é como tirar o lixo).
essas são formas de deixar o corpo resolver aquilo que a nossa mente sozinha não é capaz. dar espaço para o corpo agir, como quem entende que o jardim precisa de poda, e também de tempo.
um dia um amigo disse que lavar louças é um tipo de meditação.
hoje entendo.
a pausa da mente muitas vezes significa o movimento do corpo
(e vice-versa)
desenhar me ajuda muito nesse processo: quando faltam palavras, é porque racionalizar não resolve.
esse desenho foi feito num outro dia difícil.
desenhar é pra mim uma forma de expressar o que não pode ser dito.
como você expressa seus sentimentos - sem usar as palavras?
o acúmulo mental faz tudo parecer a mesma coisa
por isso faxinar a mente é tão importante.
enquanto o pensamento repousa, meu corpo decanta o que é verdadeiro pra mim.
assim posso diferenciar o que é vontade minha e o que é vontade do outro.
quando não sei a resposta, posso inventar a mais divertida
sempre que uma crise existencial me assola num mundo onde não temos quase nenhuma resposta pras perguntas realmente importantes chego à mesma conclusão: o caminho “certo” é aquele onde eu me sinto alegre.
o que me faz alegre?
me ensinaram que a alegria é um sentimento, mas hoje sinto que, além disso, ela é uma busca.
porque se o caminho certo é aquele onde eu sinto alegria, encontrar alegria é também encontrar qual é a minha verdade.
essa é uma pergunta importante que só cabe a mim descobrir a resposta.
🔭#2 ontem eu tive um dia difícil
Sou muito fã das suas reflexões. Para mim são perfeitas. Queria ter aquelas memórias muito fodas, para ler e lembrar pra sempre hahahahha. Obrigada. 🙏🙏
Gostei muito das reflexões.